Triste, mas, infelizmente, verdade!
sábado, 8 de outubro de 2011
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
Mulheres ganham Nobel da Paz
O prémio Nobel da Paz, foi hoje atribuído a três mulheres de Africa e do mundo árabe, em sinal de reconhecimento pelo seu papel na promoção da igualdade , da paz e da democracia. Essa mulheres são Ellen Johnson-Sirleaf, 72 anos, da Libéria - a primeira mulher a ser eleita presidente na Africa moderna. Leymah Gbowee, de 39 anos, também liberiana e activista dos direitos das mulheres. Tawakul Karman, ienemita, de 32 anos, jornalista que desenvolveu campanhas pela igualdade. Que este prémio contribua para aumentar a percepção dos políticos de que só se alcançará a democracia e a paz duradoira neste agitado mundo, quando as mulheres conseguirem obter as mesmas oportunidades dos homens de influenciar a evolução da sociedade a todos os níveis. E que este prémio seja um sinal para as mulheres de todo mundo... a começar em cada uma de nós! Let´s go girls!!! | |
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Ele foi a mudança que desejou ver no Mundo...
SEJA A MUDANÇA que deseja ver no Mundo, dizia Gandhi. Steve Jobs, o fundador da Apple, que hoje morreu, aos 56 anos, foi realmente a mudança: graças a ele, o mundo mudou.
Do seu notável discurso na Universidade de Stanford, destaco este excerto, sem certeza de que seja, de tudo quanto disse, o mais importante:
"Your time is limited, so don't waste it living someone else's life. Don't be trapped by dogma — which is living with the results of other people's thinking. Don't let the noise of others' opinions drown out your own inner voice. And most important, have the courage to follow your heart and intuition. They somehow already know what you truly want to become. Everything else is secondary"
Vale a pena escutar essa comunicação de princípio ao fim e apreciar, entre tantas outras, a sua capacidade de comunicar e, também por isso, de se tornar o farol dos estudantes que ali religiosamente o escutaram.
Espero, Steve Jobs, que lhe chegue o eco da tristeza do mundo inteiro, que hoje comungou do mesmo sentimento de perda e de enorme gratidão: até na unanimidade que conseguiu nesta perigosa manta de retalhos explosivos, que se chama mundo, você fez a diferença.
Que desfrute tanto nessa nova vida, como nós aqui continuamos a desfrutar, graças ao velhinho rato que criou há muitos anos, ou aos modernos iphones e ipads (sem esquecer o itunes!) que tornam os nossos dias muito mais fixes, como você desejava. ...
Obrigada Steve Jobs!
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quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Uma história de Amor ou uma história caricata?
Em 2008, Cayetana de Alba, tinha 81 anos, deslocava-se em cadeira de rodas por padecer de hidrocefalia e isquemia cerebral. E vivia uma imensa solidão...
Alfonso Diez, tinha 57 anos, era funcionário público, certinho e recatado, culto, cinzento e estranhamente solteiro...
Trinta nos antes, mercê da relação de amizade de seu irmão com o então marido dela, os seus caminhos tinham-se cruzado. A beleza e o porte majestoso - somatório dos 500 anos de ancestral nobreza que ela carregava no seu ADN - fascinaram-no. Mas ela tinha um marido e era feliz....
Por isso, esses caminhos voltaram a seguir paralelos, até porque se moviam em meios sociais diferentes.
Ela enviuvou, pela segunda vez aos 75 anos. Já não era jovem, nem atractiva. Rica, muito rica, no Guinness por ser detentora do maior número de títulos nobiliários, María del Rosario Cayetana Paloma Alfonsa Victoria Eugenia Fernanda Teresa Francisca de Paula Lourdes Antonia Josefa Fausta Rita Castor Dorotea Santa Esperanza Fitz-James Stuart y de Silva Falcó y Gurtubay estava só...
Só estava também Alfonso.
Quis o destino que as suas solidões de cruzassem, em 2008, à porta de um cinema, e descobrissem que, afinal, eram almas gémeas, com gostos semelhantes: viagens, touros e cinema, a cultura em geral...
E, desde esse momento mágico, começaram a preencher a vida um do outro. Tornarem-se melhores amigos, inseparáveis. Ele reencontrara a sua diva, a que foi a sua paixão platónica durante 30 anos. Ela tinha agora um homem que lhe chamava 'minha princesa' e 'minha porcelana'. Ridículo? Estas palavras, tal como as cartas de amor, são sempre ridículas para quem lhes é alheio. Para Caetana, foram a nova fonte de vida. Submeteu-se a uma operação de implante de uma válvula no cérebro, que associada ao efeito sempre saudável de um coração com uma paixão fresquinha, fizeram o milagre de lhe devolver a autonomia e a alegria de viver.
E aquela velhinha, até ali amarfanhada numa cadeira de rodas, deu lugar a uma mulher feliz, inacreditavelmente dinâmica.
Cúmplices, como todos os namorados,
enfrentaram críticas e obstáculos, que não surpreendem quando se envolvem uma paixão serôdia, um modesto funcionário público, embora bonitão, de 60 anos, com um salário de 1.500 euros, e uma aristocrata multimilionária, de 85 anos, em que as plásticas levaram as rugas, mas deixaram uma máscara.
Porém, a força da relação e do sentimento profundo que os uniu, tudo venceu, mesmo a resistência dos filhos, que o acusavam de papa-fortunas... A estocada final destes noivos, a compra da sua liberdade, traduziu-se na outorga do testamento a favor dos seus seis filhos, e na assinatura, por Alfonso Diez, de uma declaração de renúncia aos bens e direitos que teria como Duque de Alba.
Casaram hoje. Nas mãos entrelaçadas, sente-se a partilha e a emoção desse momento especial
Houve festa e alegria. Ela dançou. Ele olhava-a com o olhar tão carinhoso.
E acompanhava-a ao ritmo de uma sevillana, de que ela tanto gosta.
Estavam felizes.
Ouvi que vão de lua de mel para a Tailândia, quais jovens apaixonados, num destino paradisíaco... Que bom!
Ouvi que vão de lua de mel para a Tailândia, quais jovens apaixonados, num destino paradisíaco... Que bom!
Já ouvi, quem, olhando para esta história, a achasse ridícula e caricata. Eu, ao contrário, acho-a gira e fico muito contente com o happy end. Adoro histórias de amor. Desse amor arrebatado, sem idade, sem barreiras, que é uma fonte instiladora de vida. Este amor que nos enlouquece e nos transforma: que transformou uma velhinha dependente, numa jovem mulher de 85 anos, que partilha com o seu homem - com aquele que a prefere a todas, como dizia o nosso Garrett - a ingénua e tola cumplicidade que só os corações apaixonados conseguem viver e entender em toda a sua plenitude.
Vivam os noivos!
Que sejam muito felizes!
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Sábia reflexão
Dê a quem você ama:
asas para voar,
raízes para voltar
e motivos para ficar.
(Dalai Lama)
Excelente exercício diário, para iniciarmos no exacto dia em que os nossos adorados filhos são, com tanto amor, colocados neste mundo...
asas para voar,
raízes para voltar
e motivos para ficar.
(Dalai Lama)
Excelente exercício diário, para iniciarmos no exacto dia em que os nossos adorados filhos são, com tanto amor, colocados neste mundo...
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Por vezes, a vida é tão injusta...
Ralph Steinman, premiado hoje com o Prémio Nobel da Medicina, morreu na passada 6ª feira. Nascido no Canadá, onde estudou biologia e química na Universidade McGill, frequentou, mais tarde a Harvard Medical School, nos Estados Unidos. Era professor de imunologia na Universidade Rockefeller desde 1988 e, também, director do Centro de Imunologia e Doenças Imunes.
Tendo-lhe sido diagnosticado um cancro no pâncreas há cerca de quatro anos e meio, usou diversas terapias experimentais baseadas no sistema imunitário, porque ele acreditava que aí estaria a solução para o seu problema. Desta forma, entendia que estava a conseguir prolongar a sua vida. E, de facto, as chances de sobrevivência a este tipo de cancro, durante mais de um ano, é inferior a 5%.
Todos os que o conheciam afirmam que encarou a sua doença de forma heróica, sentido como uma obrigação pessoal lutar contra ela. Trabalhou no seu laboratório até há uma semana atrás Continuou a sua investigação, as suas publicações, as suas experiências, Compareceu em todos os congressos e reuniões. Ganhou vários prémios. Viajou muito. A ciência era a sua vida e ele esteve, apaixonadamente, com a ciência até a sua vida terminar.
Amigos e colegas, nos últimos quatro anos, na manhã do anúncio dos prémios Nobel, corriam para o computador, esperando ver lá o nome de Ralph Steinman. Nunca o viram… até esta manhã. Que pena!, pensaram eles, sentindo, como disseram, um murro no estômago.
Que pena, penso eu, também. Às vezes, a vida é tão injusta…
domingo, 2 de outubro de 2011
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